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Há quem diga que, em determinadas situações, ela faça bem. Por outro lado, há quem creia piamente que ela poderia, simplesmente, não existir. O fato é que a saudade caracteriza um sentimento belo e trágico. Tudo ao mesmo tempo. Belo porque sentir saudade significa demonstrar que você, de alguma forma, se importa com alguém. E trágico porque, às vezes, ela não pode ser preenchida.

Independentemente das opiniões divergentes acerca do tema, hoje, dia 30 de janeiro, comemoramos a dia da saudade. Data que representa um momento de reflexão e introspecção no qual recordamo-nos de pessoas queridas e estimadas que estão distantes ou que, infelizmente, não podem mais voltar.

Contudo, além destes dois tipos de saudade descritos acima, há um terceiro, que é perfeitamente colocado pelo escritor brasileiro Mário Quintana da seguinte forma: “A saudade que dói mais fundo é a saudade que temos de nós mesmos.” Ou seja, não podemos nos deixar abater com as perdas ou distâncias da vida a ponto de esquecermos quem realmente somos.

Hoje, portanto, encaremos a saudade da primeira forma, assumindo que ela faz bem. Abracemos ela completamente e deixemos que nossos sentimentos respirem, cantem e gritem o que precisarem, pois também há beleza nisso tudo. E, talvez, esta seja, de fato, a melhor forma de homenagearmos a todos aqueles que nos fazem tanta falta não somente neste dia, mas o tempo todo.