O 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, elaborado pelo Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas, da Unifesp, revelou que o número de fumantes no Brasil caiu de 19,3% para 15,6%, entre 2006 e 2012, representando uma queda de 20% na prática do tabagismo. Entre os adolescentes, a redução é de 45% (uma queda de 6,2%, em 2006, para 3,4%, em 2012).
Uma pesquisa semelhante já havia sido feita pelo Ministério da Saúde (a Vigitel, inquérito telefônico anual feito com mais de 50 mil pessoas) e mostrou que entre 2006 e 2011 o percentual de fumantes caiu de 16,2% para 14,8%.
Nos extratos sociais, o estudo da Unifesp revela que a camada que mais consome cigarros é a classe baixa. No entanto, houve redução do tabagismo em todas as classes, com exceção da A, que aumentou o consumo de 5,2% para 10,9%. O fácil acesso ao cigarro e a oferta de novos produtos que criam uma imagem “cool” para os fumantes, como o cigarro eletrônico, são os principais motivos para a classe A não ter obtido redução no consumo de cigarro.
No Brasil, 11,3% da população é ex-fumante, de acordo com a pesquisa da Unifesp, que também revela que a maioria das pessoas que largou o cigarro foi motivada pela preocupação com a saúde.